Por ANTONIO MASCARENHAS
A Copa Engenharia Ambiental, empresa terceirizada, encarregada de promover a coleta de resíduos sólidos na cidade de Santo Antonio de Jesus está, literalmente, “pisando na bola” no que concerne às operações necessárias às atividades para as quais foi contratada, nessa vertente.
Ocorre que há necessidade de mais celeridade na coleta do material depositado em contêneres, a exemplo do que acontece na Rua Ten Cel Bandeira de Melo, próximo à UNEB e INSS e outros rincões da cidade, como Urbis 1. Urubus, câes, aparecem, constantemente, rasgando sacos, sem se falar na presença de ratos, baratas e outros insetos, nessas artéria que fica próximo ao centro da cidade e que congrega órgãos importantes e contingente populacional.
Paralelo a isso, é imperativo que a empresa promova um trabalho de cunho educativo, no centro da cidade e nos bairros, no que diz respeito ao horário para colocação dos dejetos, bem como do compromisso dos moradores para que se adequem aos horários e procedimentos pertinentes à coleta, de maneira que o lixo não seja espalhado.
A ocorrência de fatos dessa magnitude colocam em xeque a administração do município que espera a realização de serviços de forma eficaz, esperando, por conseguinte, que a preservação ambiental seja a tônica e, por extensão, não haja ressonância com relação à saúde pública.
Se a empresa mantém um contrato de prestação de serviços com o poder público municipal e recebe, em contrapartida, valores pecuniários suficientes para custeio das despesas, é inconcebível que isso possa estar acontecendo.
Ademais, é importante que a atual gestão possa estar de olho com relação a essa situação, mesmo porque a empresa deverá participar de outras licitações que tenham por escopo a continuidade do serviço de coleta. Todavia, do jeito que as coisas andam…!
Faz-se necessário, também, que a Secretaria de Serviços Públicos, sob a égide de Roque Sampaio e SEDEMA, sob o comando de Marcelo Barreto, também possaM acompanhar essa situação mesmo porque as pessoas que visitam a cidade acabam levando imagem, deveras, negativa e o propósito da administração não é esse, convenhamos.
Obviamente, determinados moradores também têm culpa, entretanto, a demora no que concerne à coleta acaba fomentando essa situação.
NÃO SE VÊ ISSO EM SALINAS DA MARGARIDA
A cidade de Salinas da Margarida, gestão Wilson Pedreira, é um exemplo para toda região e, quiçá, toda a Bahia. Coleta feita de forma tempestiva e moradores contribuindo para todo um processo que tem a preservação ambiental e paisagismo como condições essenciais para satisfação da população e de visitantes. Esperamos que ajustes sejam, deveras, feitos e o que é importante, de forma tempestiva.
