Noivas baianas denunciam empresa ‘Só à rigor’ por calote no aluguel de vestidos

Loja fechou em março deste ano e noivas não receberam reembolso pelos aluguéis

Ludmila Sampaio, 33, tinha casamento marcado para abril de 2020. Alugou seu vestido de noiva com antecedência, ainda no segundo semestre de 2019. Mas, além da pandemia, o fechamento da loja em que a advogada alugou seu vestido a pegou de surpresa. Desde que remarcou o seu casamento para janeiro do ano que vem, Ludmila tenta entrar em contato com a empresa “Só à Rigor”, sem sucesso. O valor de R$3 mil pelo aluguel do vestido já foi pago à vista.

Na última publicação do perfil da loja no Instagram, em 7 de março de 2021, quando anunciaram seu fechamento, há diversos comentários de outras consumidoras que se dizem lesadas pela Só à Rigor. Sem vestido ou reembolso, seguem no prejuízo e traumatizadas.

Mesmo com uma nova data para o casamento, Ludmila ainda não teve coragem de procurar por um novo vestido. Primeiro, por uma questão sentimental com o antigo. “Eu me apaixonei pelo vestido e, inclusive, na época, eu procurei em outros lugares, esse era mais caro, e eu paguei por ter me apaixonado.” Em segundo lugar, fica o medo de alugar com antecedência e sofrer um novo golpe”.

O Metro1 tentou contato com a Só à Rigor pelo telefone fixo e e-mail disponíveis nos canais do grupo. O telefone nem sequer chama e o e-mail volta, registado como inválido. A reportagem também tentou contato com a Men a Rigor, empresa do mesmo grupo, localizada no Rio de Janeiro, mas o funcionário do local não soube dar mais informações sobre o assunto.Foto Metro 1. Metro 1.