Por KAYLAN ANÍBAL
Na semana especial do Dia do Gari, a Prefeitura conta a história de Coriolando Costa dos Reis, mais conhecido como Lando Reis, que escreveu 23 literaturas, incluindo gibis, poemas e livros.
Nesta semana, a Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Muniz Ferreira conversou com Lando Reis, de 61 anos, agente de serviço público que atua no município, para saber a rotina do escritor, poeta e coveiro.
Lando Reis é compositor, dramaturgo, escritor, historiador e poeta. Já atuou como professor em Nazaré das Farinhas e sonha que o livro “A História de Muniz Ferreira – 60 Primaveras de Felicidades”, com 233 páginas, seja parte do currículo escolar de Muniz Ferreira.
Coveiro com carinho e amor
Com histórico de garçom em São Paulo e professor de uma cidade baiana, Lando Reis começou a trabalhar como agente de serviço público há cerca de 4 anos. Ele é viúvo e irmão caçula entre sete dos seus pais Melquiades Alves dos Reis e Bernada Costa.
Nascido e criado em Muniz Ferreira, Lando Reis escrevia desde os 14 anos, teve em São Paulo sua oportunidade como garçom, e de lá escreveu seu primeiro livro, o “Museu do Meu Coração”. Participou de eventos literários em São Paulo e escreveu poemas personalizados para clientes da Argentina e do Japão, que conheciam o seu trabalho. Todos os poemas foram entregues em linguagem portuguesa e com a criatividade artística e cultural do autor. Após 5 anos, Lando Reis voltou para a Bahia para trabalhar como agente de serviço público.
Essa paixão pela história é uma forma de vida para Lando Reis “eu não vivo dos meus livros, eu vivo para os meus livros”, disse o poeta.
Principais obras literárias
Além do Horizonte
O Compositor Apaixonado
Museu do Meu Coração
Luz do Meu Olhar
Antologia Poética
Do Brilho à Escuridão
Coração nos Olhos
Memórias de um Herói
A Guerreira
As Poderosas P.P
As Mulheres do Oeste
Neste Natal Eu Fui Feliz
A Intrusa
A Ponte
O Anel
Quantas Vezes Um Homem Pode Amar
Para o autor, o livro “Luz do Meu Olhar” está no ranking dos exemplares mais vendidos, sendo o melhor livro em acróstico já escrito, “150 nomes de mulheres com 150 nomes de homens e o complemento de uma frase, uma história em que você pode ler, declamar, cantar, porque é sempre rimando, a primeira com a terceira e a segunda com a quarta, sem fugir da história, com início, meio e fim da história”.
Novela Radiofônica
O agente de serviço público destacou um trabalho que há de ser feito na Rádio Muniz FM, em que conta uma história de ficção cientifica e baseada em fatos reais, sobre “Quantas Vezes O Homem Pode Amar”, um livro escrito pelo historiador e que será transformado em novela radiofônica.
Apesar de ser movido pelo conhecimento de escrita e paixão pelo funcionalismo público, Lando Reis apontou as dificuldades enfrentadas durante o processo de confecção dos seus livros. “Vendo equipamentos, como video k7, televisão e outras coisas, para conseguir dinheiro para investir nos livros, com edição e impressão nas editoras”, desabafou. Disse ainda que o livro da história de Muniz Ferreira foi escrito com um celular e, segundo ele, um dedo indicador. Em meio a essas dificuldades com a tecnologia, Lando se superou e construiu 233 páginas em um ano.
Em homenagem à semana especial do dia do gari, a ASCOM de Muniz Ferreira realizou esta reportagem para mostrar que, por trás de cada trabalho, seja ele qual for, existem grandes profissionais. Esse agente de serviço público é também compositor de carteirinha e dramaturgo, historiador, professor, poeta e escritor credenciado.
Redator: Kaylan Anibal
Fonte: REIS, L. A História de Muniz Ferreira – 60 Prmaveras de Felicidades.
