Terminal rodoviário com quase todas as lojas fechadas não passa imagem agradável aos turistas: SANTO ANTONIO DE JESUS

Por ANTONIO MASCARENHAS

Terminais aéreos, marítimos e rodoviários sempre preencheram o imaginário das pessoas, não apenas pela essência de suas edificações e aparelhamento logístico-operacional. Mais que isso, sempre desencadearam aquela sensação de saciamento diante da chegada de familiares e amigos, bem como da saída dos mesmos a viagens intermunicipais, estaduais e, até, intercontinentais.

E os terminais rodoviários, sejam nas capitais, sejam nas milhares de cidades espalhadas por todo o país, quase sempre localizados em locais não tão adjacentes ao centro, sempre suscitaram aos visitantes uma imagem simbólica daquilo que, “a priori” poderiam encontrar  nas artérias centrais desses conglomerados urbanos.

A IMPORTÂNCIA DO TERMINAL RODOVIÁRIO ANTONIO CARLOS MAGALHÃES

O Terminal Rodoviário Antônio Carlos Magalhães, sempre desenvolveu um destacável trabalho em prol do desenvolvimento de Santo Antonio de Jesus, na medida em que deu e dá suporte às empresas de ônibus que conduzem passageiros para Feira de Santana, Salvador, Bom Despacho, Itabuna, Nazaré, Conquista, Itacaré, Presidente Tancredo Neves, Camamu, Umbaúba, Teixeira de Freitas, Vera Cruz, Salvador, Alagoinhas, Conquista, , Bom Jesus da Lapa, Porto Seguro, entre outras cidades, além de roteiros interestaduais. Dentre essas empresas, a Águia Branca, Jauá, Santana, Bomfim, Catarinense, Rota Transportes e Ultra Transportes, etc. Terminal que, diga-se de passagem, passou por reforma para melhor atender aos profissionais que dele se servem (motoristas, cobradores, vendedores de passagens) e passageiros.

ESVAZIAMENTO DE LOJAS

Terminais rodoviários, desde que organizados, com todos espaços frequentados, sempre  propiciam aos visitantes e, em especial, aos turistas, sensações agradáveis, ensejando consumo de produtos. Consubstanciado nessa premissa, é de bom alvitre que gestores, sejam eles da iniciativa privada, sejam os da esfera político-partidária, possam estar interagindo, sempre,  para que todos espaços estejam ocupados e que o padrão mínimo de qualidade seja mantido. 

Infelizmente, tal qual acontece em algumas cidades do pais, seja, em face da crise gerada pela pandemia do coronavírus, algumas lojas fecharam suas portas e no Terminal Antonio Carlos Magalhães, sediado no bairro do Andaiá, em Santo Antonio de Jesus,  a situação não é diferente.   É inconcebível que praticamente todas os estabelecimentos estejam fechados. Apenas o Restaurante Tedesco, heroicamente, ainda mantém suas atividades no local. Além dele, os guichés para vendas de passagens, banheiros e local de bagagens.

Lojas que até pouco tempo comercializam revistas, jornais, produtos alimentícios (dentre eles o saboroso requeijão, frutas), produtos de artesanato, farmacêuticos, etc., encontram, todas, fechados. E aí, perguntamos: Existem outros fatores além da crise gerada pela pandemia do coronavírus? Seriam os preços dos alugueis ali cobrados impraticáveis, diante desse delicado momento vivenciado pela sociedade brasileira?

Questionamentos à parte, oportunidade para que a Secretaria de Indústria e Comércio da gestão municipal Genival/Careca, que ora se inicia, sob a égide do titular da pasta, Wenderson Brito, possa averiguar acerca do que, de fato, esteja acontecendo para, através do diálogo com a AGERBA (Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia), soluções sejam encontradas para o restabelecimento da funcionalidade nesse importante espaço.

De uma coisa tenhamos certeza: do jeito em que a situação se encontra, não é a “imagem que fica” entre nós, munícipes mas, principalmente, a “imagem a ser levada” pelos visitantes, dentre eles, repetimos, os turistas. Fotos e texto, Antonio Mascarenhas (www.tvsaj.com.br)