Assim como no caso do Carnaval, o prazo da Prefeitura de Salvador para deliberar sobre a realização ou não do Festival Virada expira em novembro deste ano. De acordo com o prefeito ACM Neto (DEM), se trata de uma festa “muito mais simples” do que a folia momesca, mas “o limite de decisão é o mesmo”.
“A gente nem tem cabeça nesse momento pra estar analisando se vai fazer Festival da Virada e não há nenhuma perspectiva de realização de eventos em Salvador”, frisou ao ser questionado sobre o assunto durante coletiva de imprensa na manhã desta segunda-feira (13). Na ocasião, ele inaugurou a nova via de ligação da Avenida Tamburugy à Avenida Luís Viana Filho.
O questionamento foi feito diante da repercussão de uma entrevista concedida pelo prefeito à CNN, nesse domingo (12), em que ele indicou que cogita sugerir aos gestores de outras grandes cidades o adiamento do Carnaval para o período entre maio e junho do próximo ano (veja aqui). Não há ainda definições sobre o assunto, mas Neto explicou que, se até novembro, não houver elementos que possibilitem a realização da festa com segurança, ela se tornará inviável na data oficial.
“É o mais provável que aconteça, vamos ser claros”, salientou. Diante dessa expectativa é que ele considera, no futuro, fazer a sugestão a outros gestores. O prefeito acrescenta ainda que tem avaliado o cenário, não apenas com sua equipe, mas com artistas, empresários e outras pessoas que integram o setor do entretenimento.
Essa é uma das áreas mais afetadas economicamente pela pandemia. O Festival da Primavera, por exemplo, que a gestão municipal costuma realizar em setembro, já não vai acontecer. “A gente nem considera mais essa hipótese”, ressaltou.
Salvador concentra mais de 40% dos casos de Covid-19 registrados na Bahia. Números do último boletim da Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) indicam 43.034 casos e 1.424 mortes em decorrência da doença.Foto: Valter Pontes / Secom PMS. Bahia Noticias