O Poço é o grande filme do momento. Dentre outros aspectos, nuances de capitalismo X socialismo: Veja comentário

Por ANTONIO MASCARENHAS

O poço é o grande lançamento da Netfix. Além de referências ao capitalismo e socialismo, protagonizado por seus personagens principais, exemplos claros de ocorrência de “Pecados Capitais” como gula, avareza, luxúria, ira, inveja, preguiça, orgulho, vaidade, dentre outros. O filme é baseado nos livros Dom Quixote, ícone do imaginário Espanhol e a Divina Comédia. 

O canibalismo, presente em várias cenas, é apenas a consequência da exacerbação de pecados capitais. O filme é baseado no modelo de fábula que, sempre, no final, tem objetivo de dar lições. E a grande lição desse filme é a de que, se todos fossem solidários, a realidade seria outra. 

No caso do poço, os personagens (dois em cada um dos 333 andares) materializam a simbologia de que o andar “0” é o céu, de onde saem os alimentos, a mesa farta; o andar 333 (no fundo) é o inferno, onde a comida não chega, fruto da ganância, da avareza, da ira. 

No momento em que cada um dos presos adentra ao poço informa o prato de sua preferência e esses pratos são servidos diariamente. Acontece que as pessoas dos andares de cima, comem mais do que o necessário. Do andar 48 para baixo, a comida não chega. E, lá embaixo, salve-se quem puder, incorrendo ao canibalismo. 

REFLEXÃO

Será que essas práticas acontecem na vida real? Até que ponto as pessoas estão predispostas à solidadriedade? Até que ponto é salutar  o famoso jargão de que “o importante é levar vantagem em tudo…!”?

É possível conter pecados capitais em situações extremas? Quais as prioridades de cada um em momentos dessa magnitude?   Assista o filme e tire suas conclusões. 

Nesse vídeo da EINERD, explicações abalizadas sobre o filme, em suas diversas nuances.