Por ANTONIO MASCARENHAS
A cidade de Nazaré, no recôncavo baiano, seja por estar no corredor de desenvolvimento regional, seja por ser detentora de tantos atributos culturais, está, insofismavelmente, inserida no roteiro turístico da Bahia.
Todavia, nada disso seria possível se não houvesse, por parte de seus governantes e colaboração da população, toda uma vocação para deixar fluir toda uma volúpia artístico-cultural que brota de sua gente.
Graças a esse comprometimento entre a população e o poder público municipal, toda uma riqueza arquitetônica estilo barroco, vem sendo preservada, ao longo do tempo (e não é fácil, vez que pelo fato de algumas construções terem sido tombadas), ficam inviabilizadas ações por parte do poder público municipal.
A cidade de Nazaré sempre propiciou a conexão entre o recôncavo e a capital do estado, desde a época em que apenas os trens faziam esse intercâmbio. Graças a essa ligação, vários municípios foram beneficiados. Desde aquela época, em que surgiram as primeiras edificações, paralelo a tudo isso, a eclosão da arte e da cultura.
E, nessa trajetória, aqueles que chegavam a Nazaré e lá fixaram residência, desistiram de sair: em face da receptividade e carinho de sua gente. Receptiva, a população é um exemplo para toda região. Graças a esses intercâmbios e essas fixações, a cidade cresceu.
Mas, além da sinuosidade de seu relevo, as edificações de estilo barroco, a magia do rio Jaguaripe, o fascínio da arte e cultura que brota, no dia a dia, de sua gente. Graças a essa umbilical relação de seu povo com a arte, com a cultura, em todas suas vertentes, é que Nazaré, indubitavelmente, é a princesinha da região e conhecida em todo o país.
Mas como dar asas a essa cultura que efervesce do seio de tanta gente criativa? É imperativo que a sensibilidade dos governantes possam, mais que vê-la, enxergá-la. E é o que faz Magary Brother, atual secretário de Cultura e Turismo de Nazaré, na gestão Eunice/Ben Wilson. Infelizmente, a pandemia tem (como em outros municípios) castrado determinadas iniciativas. Mas, logo após a pandemia, todo esse fulgor deverá ser restabelecido.
E, na última sexta-feira, ele, Magary Brother, marcou presença no Encontro de Secretários da Baía de Todos os Santos, em Itaparica, numa iniciativa da CTBTS, sob o comando de Moisés Cafezeiro e apoio de toda equipe em que também se inclui Carlos Silveira, Secretário de Turismo e Cultura de Jaguaripe (assessor financeiro da instituição). E, nesse evento, teve oportunidade de discutir ações pertinentes ao implemento ao turismo em toda região em que se inclui Nazaré das Farinhas.
Em entrevista à Tvsaj, Magary fala sobe o evento e também responde a questionamento sobre a Feira de Caxixi e preservação do patrimônio histórico-cultural na terra do caxixi.
Imagens, fotos, entrevista, edição, texto, Antonio Mascarenhas (www.tvaj.com.br)
