Golpista se passa por primeira-dama de MT para pedir pix pelo WhatsApp em Cuiabá e é descoberta pela polícia

Estelionatário de 36 anos se passava por Virgínia Mendes e dizia aos contatos não estar conseguindo realizar uma transação bancária.

Uma mulher de 36 anos foi indiciada nesta quinta-feira (13), após se passar pela primeira-dama do estado Virgínia Mendes para aplicar golpes no WhatsApp, em Cuiabá. A golpista usava um número de telefone com a foto da primeira-dama no perfil e pedia dinheiro aos contatos.

Ela foi indiciada pelo crime de fraude eletrônica.

Com um número com prefixo 011, de São Paulo, a mulher dizia que precisava fazer um pagamento e que não estava conseguindo transferir uma quantia em dinheiro e solicitava ajuda.

“Estou precisando fazer pagamento agora e meu aplicativo está dando token não validade porque troquei de telefone”. Em seguida, em uma das conversas, a pessoa responde: “certo”, e a golpista continua: “Vou te enviar você ‘fais’ pra mim” (sic).

Estelionatária se passa por primeira-dama e é presa — Foto: Reprodução

Estelionatária se passa por primeira-dama e é presa — Foto: Reprodução

A potencial vítima responde que sim e a mulher, se passando pela primeira-dama, afirma que já entrou em contato com a central de atendimento ao cliente e que iria ao banco. Logo depois, ela pergunta à vítima se ela adicionou o “contato novo” dela e a vítima responde que sim e, em seguida, envia um endereço de e-mail que seria a chave para o pix, mas o nome é outro e não o de Virginia Mendes.

Ela solicitou a transferência de R$ 5.355,30. No entanto, a vítima não teria feito a transferência.

O caso passou a ser investigado pela Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI).

Com base na informação da chave pix, os policiais conseguiram identificar a estelionatária.

A mulher já tinha sido presa anteriormente por tráfico de drogas.

A fraude eletrônica é cometida com a utilização de informações fornecidas pela vítima ou por terceiro induzido a erro por meio de redes sociais, contatos telefônicos ou envio de correio eletrônico fraudulento, ou por qualquer outro meio.

A polícia investiga outros supostos envolvidos do crime.  Foto: Secom-MT. Matéria, Globo G1.

Dicas para evitar crimes pelo WhatsApp — Foto: Divulgação