Entre tapas e beijos com a torcida, Vitor Jacaré vive seu momento mais tenso no Bahia

Uma coisa não se pode negar: ninguém na torcida do Bahia é indiferente quando o assunto é Vitor Jacaré. Importante e aguerrido para uns, barqueiro e descompromissado para outros, o atacante tricolor sempre viveu uma gangorra dentro do Esquadrão de Aço. Após a goleada sofrida pelo Sport por 6 a 0 na última quarta (22), a relação está muito estremecida.

Figurinha carimbada nas festas de Salvador, Jacaré marcou presença no Carnaval. Em cima do trio elétrico, o atleta tricolor fez a festa, mas não sabia o que estava por vir. Na quarta de cinzas, o Esquadrão foi amassado pelo clube pernambucano e ele teve uma atuação apagada. Prato cheio para se tornar alvo da revolta dos torcedores no aeroporto de Salvador no dia seguinte.

Logo no desembarque, Jacaré, que já teve o seu nome entoado no mesmo saguão em ocasiões anteriores, teve que lidar com a ira da torcida. Ele foi o mais abordado pelos tricolores. Uma dessas cobranças acabou sendo o estopim para o camisa 29: dois tapas no ombro irritaram o atleta, que respondeu e precisou ser contido pelos seguranças.

Não parou por aí. No dia seguinte, pichações no muro do CT Evaristo de Macedo, em Dias D’Ávila. Ele foi chamado de “cachaceiro”. Nas redes sociais, o jogador deu a sua resposta com indiretas. Em uma delas, o baiano Luva de Pedreiro mandou uma mensagem para os críticos.

“Pode criticar, pai. Quero ver fazer igual nóis (sic)”, disse.Foto: Felipe Oliveira/ Divulgação /EC Bahia. Bahia Noticias