sexta-feira, maio 17, 2024
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Criação de consórcios municipais de infraestrutura é discutida entre prefeitos e Rui Costa

A criação de consórcios municipais de infraestrutura e para a destinação de resíduos sólidos foi pauta de reunião, nesta sexta-feira (26), no Centro de Convenções de Ilhéus, entre o governador Rui Costa e os prefeitos da região. Para o governador, o consórcio de infraestrutura tem que ter máquinas, mas também tem que ter funcionário contratado com carteira assinada e capacitado para operar os equipamentos. “Não é um empregado municipal para operar os equipamentos modernos, que eles não conhecem. É o funcionário do consórcio, treinado para isso. Não adianta disponibilizar uma máquina moderna para o município e não ter uma pessoa preparada para operar aquele equipamento”.

Ainda de acordo com Rui, que está acompanhado do secretário estadual de Infraestrutura, Marcus Cavalcanti, o consórcio não funciona só com a parte do Estado, é preciso ter engajamento dos prefeitos. “Olhem para os consórcios como ferramenta de gestão, consórcio não é lugar para fazer política. O consórcio é uma ferramenta com a qual eu posso fazer mais coisas para o meu município por um custo menor”.

O objetivo da reunião, completou o governador baiano, é também para dar uma solução aos resíduos sólidos por meio de parceria entre Estado e municípios, assim como foi feito no consórcio de Saúde. “O primeiro passo, eu entendo, é que cada município tem que tomar consciência de que sozinho não tem fôlego para resolver essa questão. Nós não podemos ir a lugar nenhum ficar jogando lixo a céu aberto, muito menos em uma região com forte apelo turístico. Se nós quisermos que toda a região traga, cada vez mais, investimentos em pousadas, hotéis, restaurantes, gente para vir gastar dinheiro na região, gerar emprego, nós temos que, definitivamente, resolver a questão de limpeza pública e coleta e destino do lixo”, destacou.

A responsabilidade da destinação dos resíduos sólidos pertence, legalmente, ao município, frisou Rui Costa. “O Estado quer ser colaborador, mas a decisão cabe, exclusivamente, ao município. Eu acredito que a solução é um consórcio. Como os municípios têm baixa capacidade de investimento, e o Estado tem um pouco mais de articulação, acredito que possamos nos juntar e organizar o tratamento de lixo sólido de forma consorciada”.

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