sábado, maio 18, 2024
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Acusada de racismo, mulher agride jornalistas para não ser filmada após audiência

A defensora pública aposentada Cláudia Alvarim Barrozo, denunciada por injúria racial contra dois entregadores, e sua filha atacaram jornalistas para não serem filmadas na saída do Fórum de Niterói, na Região Metropolitana do Rio, na tarde desta quinta-feira (17).

Muito agressiva , a defensora tentou dar um tapa e um chute no repórter Erick Rianelli, da TV Globo, e outro chute no repórter Raoni Alves, do g1, mas não acertou. Na agressão, a mulher atingiu o rosto de Erick Rianelli ao dar um tapa no telefone celular que ele usava para filmar. O jornalista ficou com um ferimento no nariz, e seus óculos foram danificados ao caírem no chão devido à agressão.

Em seguida, a Ana Cláudia ofendeu outros profissionais de imprensa e disse que era filha de diplomata, ao pedir que os jornalistas parassem de filmar. Cláudia ainda ofendeu outras pessoas, se jogou no chão e derrubou uma placa na saída do fórum.

A confusão foi após a audiência de instrução e julgamento do caso em que chamou um entregador de “macaco”.  A defensora precisou ser contida pelos advogados de defesa e por sua filha, Ana Cláudia Barrozo Azevedo – que também se envolveu em confusões.

Depois do episódio, o também repórter Pedro Figueiredo, marido de Erick, usou as redes sociais para desabafar. “Todo dia, ao sair pra trabalhar, você espera voltar pra casa em segurança, com a sua integridade física preservada. E que o mesmo ocorra com quem você ama. Hoje o  Erick Rianelli foi agredido durante o seu trabalho. A senhora Anna Cláudia Alvear Barrozo Azevedo desrespeitou não só o trabalho da imprensa, como a lei. Lesão corporal é crime. Felizmente foi leve e o Erick está bem. Mas, como marido e como colega de trabalho, não posso achar normal situações como essa”, escreveu o jornalista.Foto reprodução. Metro 1.

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