O número de brasileiros que morreram após serem infectados pela covid-19 chegou a 191.139 neste domingo (27). Os dados são de monitoramento do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).
Somente nas 24 horas entre sábado e domingo foram registrados 344 mortes e 18.479 novos pacientes. O número total de casos confirmados é de 7.484.285.
São Paulo lidera a lista de estados mais afetados pela pandemia do novo coronavírus e registra, atualmente, 1.426.176 contaminações e 45.863 óbitos.
O Rio de Janeiro é o segundo estado com mais vítimas fatais e computa 24.918 mortes.
Minas Gerais, Bahia, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, que seguem atrás de São Paulo, nesta ordem, o ranking de unidades da federação com mais infectadas, registram 2.339.904 contaminações e 59.052 mortes.
Vergonha mundial
Enquanto o Brasil retorna aos patamares do período mais grave da pandemia sem uma data oficializada pelo governo federal para o início da imunização, a União Europeia deu início à campanha de vacinação em massa nas 27 nações que integram o bloco neste domingo (27).
A meta do conjunto de países, que já firmou contratos para garantir duas bilhões de doses, é vacinar todos os adultos em 2021.
Idosos e profissionais da saúde serão os primeiros a receber a vacina desenvolvida pela farmacêutica Pfizer com a BioNTech. Juntos, os 27 países da União Europeia têm cerca de 450 milhões de habitantes.
:: Vírus mutante avança na Europa e Bolsonaro diz “não dar bola” para urgência da vacina ::
Aparentando pouca preocupação com os números, neste sábado (26) o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) chegou a declarar que não se sente pressionado pelas dezenas de países que já começaram a vacinar a população contra o vírus.
“Ninguém me pressiona para nada, eu não dou bola para isso”, disse o presidente após um passeio de 2h sem máscara por Brasília.
Edição: Leandro Melito. Enquanto países europeus iniciam vacinação em massa contra covid-19, Jair Bolsonaro faz pouco caso da pressão para aprovação do imunizante no segundo país mais afetado pelo vírus – FREDERIC SIERAKOWSKI / POOL / AFPBrasil de Fato.