sábado, abril 27, 2024
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Seagri publica portaria do Plano ABC + Bahia para adaptação às mudanças climáticas na agropecuária

A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura (Seagri) do Estado da Bahia publicou, no Diário Oficial da última quarta-feira (13), a Portaria nº 013/2024, instituindo o Plano ABC+ Bahia. A medida visa impulsionar o desenvolvimento sustentável da agropecuária baiana, priorizando a mitigação e adaptação às mudanças climáticas. O lançamento oficial do Plano ABC+ Bahia está marcado para ocorrer durante a Bahia Farm Show, entre os dias 11 e 15 de junho, na cidade de Luiz Eduardo Magalhães, região Oeste do estado.

“Através desta portaria, estabelecemos metas ambiciosas para a recuperação de áreas degradadas, adoção de sistemas sustentáveis de produção e uso de tecnologias inovadoras. O Governo do Estado assume o compromisso com o futuro sustentável da agropecuária baiana, no combate aos efeitos das mudanças climáticas”, enfatizou o Secretário da Agricultura, Wallison Torres.

O Plano ABC+, também conhecido como “Plano Setorial para Adaptação à Mudança do Clima e Baixa Emissão de Carbono na Agropecuária, com vistas ao Desenvolvimento Sustentável, Plano de Agricultura de Baixo Carbono”, é uma iniciativa estratégica do Governo do Estado da Bahia, em articulação com instituições do setor público e privado, sendo coordenada pela Seagri. Seu objetivo é enfrentar os desafios impostos pelas mudanças climáticas no setor agropecuário. Vigente no período de 2020 a 2030, busca consolidar práticas agrícolas resilientes, produtivas e ambientalmente responsáveis, fundamentadas em pesquisas científicas.

“O Plano Operacional do ABC+Bahia apresenta tecnologias para produção sustentável como a Integração Lavoura Pecuária e Floresta (ILPF), Sistema de Plantio Direto, Terminação Intensiva de Bovinos, Recuperação de área degradadas, Sistemas irrigados, Biosinsumos, dentre outras tecnologias que trazem oportunidades de negócio para o produtor rural, aumentando a produtividade, reduzindo as perdas de produção, gerando empregos e melhorando a qualidade de vida no campo. Além disso, os produtores podem contar com um eixo de acesso a crédito e financiamentos via Programa ABC e outras linhas de crédito para a adoção e estímulo dos sistemas produtivos sustentáveis que promovam baixa emissão de carbono”, explicou o coordenador do Grupo Gestor Estadual do Plano, engenheiro agrônomo e Assessor Especial da Seagri, Thiago Guedes. “A partir da experiência da primeira fase do plano, entre 2010 e 2020, foi possível realizar atualizações e mensurar novas metas até 2030”, ressaltou.

A gestão dessas tecnologias inovadoras será realizada em território nacional pelo Ministério da Agricultura e Pecuária e na Bahia, por um Grupo Gestor Estadual composto por diversas instituições parceiras que construíram o Plano ABC+ BA e serão responsáveis pela gestão, monitoramento e execução. Além da Seagri, que coordena o Plano, participam da coordenação e execução do plano a Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), a Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia – (Adab), a Caixa Econômica Federal – (Caixa), a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (Faeb), o Instituto Viverde (IV), Associação Baiana das Empresas de Base Florestal – (Abaf), a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), Superintendência Federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento no Estado da Bahia – (SFA/Mapa), a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), a Universidade Federal do Oeste da Bahia (Ufob), a Secretaria do Meio Ambiente do Estado da Bahia – (Sema), o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano (IF Baiano), o Instituto Cabruca (IC), a Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), a Fundação de Apoio à Pesquisa e Desenvolvimento do Oeste Baiano (Fundação BA), a Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA), Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado da Bahia (SECTI), Organização de Conservação da Terra (OCT), Instituto Arapyaú (IA), Banco do Brasil (BB), Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e a Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS).

“Este plano é fruto da construção coletiva de 25 instituições que executam programas e projetos por meio de práticas agropecuárias sustentáveis que contribuirão na gestão, execução e monitoramento do plano”, complementou Thiago Guedes.

Fonte: Ascom/Seagri

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