Em maio de 2024, a produção industrial (transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, registrou crescimento de 8,2% em comparação ao mês imediatamente anterior, após ter registrado queda em abril (-4,2%). Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou expansão de 6,8%. No período de janeiro a maio de 2024, o setor cresceu 2,6%, e no indicador acumulado dos últimos 12 meses teve acréscimo de 0,7% em relação ao mesmo período anterior. As informações fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), analisadas pela equipe de acompanhamento conjuntural da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).
Na comparação de maio de 2024 com igual mês do ano anterior, a indústria baiana apresentou crescimento de 6,8%, com seis das 11 atividades pesquisadas assinalando avanço da produção. O segmento de Derivados de petróleo (20,3%) registrou a maior contribuição positiva, devido ao aumento na produção de gasolina, óleo diesel e querosene de aviação. Outros segmentos que registraram crescimento foram: celulose, papel e produtos de papel (16,2%), produtos alimentícios (3,4%),
produtos de borracha e material plástico (6,6%), bebidas (12,2%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (13,7%). Por sua vez, o segmento metalurgia (-20,6%) exerceu a principal influência negativa no período, explicada especialmente pela menor fabricação de barras, perfis e vergalhões de cobre. Outros resultados negativos no indicador foram observados em
Indústrias extrativas (-11,4%), Couro, artigos para viagem e calçados (-7,3%), Produtos de minerais não metálicos (-9,8%) e Produtos químicos (-0,5%).
No período de janeiro a maio de 2024, em comparação com igual período do ano anterior, a indústria baiana acumulou acréscimo de 2,6%, com oito das 11 atividades pesquisadas assinalando crescimento da produção. O setor de derivados de petróleo (4,8%) registrou a maior contribuição positiva, graças ao aumento na produção de óleo diesel, gasolina e querosene de aviação. Outros segmentos que registraram crescimento foram: indústrias extrativas (19,1%), produtos de borracha e de material plástico (8,5%), produtos alimentícios (4,0%), celulose, papel e produtos de papel (8,2%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (13,8%), bebidas (6,0%) e produtos químicos (0,4%). Por sua vez, o segmento de metalurgia (-25,1%) exerceu a principal influência negativa no período, explicada especialmente pela menor fabricação de barras, perfis e vergalhões de cobre. Outros resultados negativos no indicador foram observados em Produtos de minerais não metálicos (-10,9%) e Couro, artigos para viagem e calçados (-2,1%).
No indicador acumulado dos últimos 12 meses, comparado com o mesmo período anterior, a produção industrial baiana acumulou taxa de 0,7%. Seis segmentos da indústria geral contribuíram para o resultado, com destaque para derivados de petróleo (4,3%) com a maior contribuição positiva no indicador. Outros segmentos que registraram avanço foram: produtos alimentícios (9,6%), produtos de borracha e material plástico (2,5%), bebidas (3,6%), celulose, papel e produtos de papel (1,2%), Couro, artigos para viagem e calçados (2,5%) e Indústria extrativa (0,2%). Em contrapartida, os resultados negativos no indicador foram observados em metalurgia (-18,2%), produtos químicos (-6,9%), produtos de minerais não metálicos (-10,5%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-8,4%).
Comparativo regional
O declínio da produção industrial nacional, com taxa de 1,0% na comparação entre maio de 2024 e o mesmo mês do ano anterior, foi acompanhado por sete dos 17 estados pesquisados, destacando-se Rio Grande do Sul (-22,7%) com a principal taxa negativa. Por outro lado, Rio Grande do Norte (25,8%), Goiás (8,5%), Bahia (6,8%) e Maranhão (6,8%) registraram as maiores variações positivas no mês.
No período de janeiro a maio de 2024, 14 dos 17 locais pesquisados no país registraram taxa positiva, com destaque para os avanços mais acentuados em Rio Grande do Norte (24,7%), Goiás (10,2%) e Ceará (6,5%). Os estados do Pará (-1,6%), Rio Grande do Sul (-1,1%) e Mato Grosso do Sul (-0,1%) registraram taxa negativa no período.
Fonte: Ascom/SEI