domingo, fevereiro 23, 2025
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Presidente do Consórcio Reconvale, prefeito de Cabaceiras, Pedro de Paulinho, demite 08 funcionários da Policlínica Regional, sediada em S.A.Jesus

A recente mudança no comando do Consórcio Reconvale que atende 29 municípios da região, já provoca ondas de impacto na Policlínica Regional de Santo Antônio de Jesus. De forma inesperada, oito (08) funcionários foram desligados nesta sexta-feira, 14, numa decisão atribuída ao novo presidente do Consórcio, Pedro de Paulinho, prefeito de Cabaceiras do Paraguaçu. A surpresa tomou conta dos ex-colaboradores, que classificam a medida como uma verdadeira demissão em massa dentro da unidade de saúde.

O que intriga ainda mais é o perfil dos profissionais dispensados: todos ligados a diferentes prefeitos da região que compõem o Consórcio Reconvale. As demissões, aparentemente indiscriminadas, afetaram múltiplos setores da policlínica, deixando um rastro de incerteza e especulação.

Seria essa uma simples reestruturação administrativa ou há um “pano de fundo político” por trás das exonerações? O caráter abrupto da decisão alimenta dúvidas e inquietações sobre os reais propósitos dessa mudança de equipe.

Diante desse cenário nebuloso, cresce a expectativa sobre o posicionamento da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), que financia 60% das operações do consórcio e, teoricamente, deveria exercer um papel fiscalizador sobre a gestão da unidade. Cabe à Sesab intervir para evitar que interesses políticos interfiram na continuidade dos serviços e no atendimento à população.

Esse episódio reacende o debate sobre a vulnerabilidade das policlínicas regionais às oscilações políticas, um fator que, em tese, não deveria se sobrepor à missão essencial da saúde pública.

Porém, mesmo sem interferência direta da Sesab, o desligamento repentino de oito profissionais impacta não apenas a estrutura da unidade, mas também a vida de famílias inteiras que agora enfrentam o desemprego. O mais desconcertante? A Diretoria do Consórcio, segundo denúncias, sequer apresentou uma justificativa clara para as demissões, deixando os funcionários perplexos diante da decisão tomada sem aviso prévio.

SUPRESSÃO DE ÍTENS DO “KIT LANCHE”

Em menos de 60 dias da posse da nova Diretoria, pairam reclamações sobre cortes nos serviços, como a redução do kit lanche e a supressão do café, gerando descontentamento entre os pacientes, que muitas vezes esperam horas por atendimento. Kit lanche que até o final da gestão Ito de Bega (2 mandatos), vinha sendo distrituído a contento aos usuários de saúde de toda região.

Apesar de reestabelecerem o kit lanche, a quantidade continua insuficiente, com apenas dois pacotes de bolacha, não atendendo às necessidades dos pacientes. Também há indícios de falta de transparência na escolha da empresa para licitações, que pode ser a mesma da prefeitura.

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