Durou um longo período o namoro entre Bahia e Rodriguinho, até que, finalmente, o casamento foi anunciado pelo clube na tarde desta segunda-feira. Minutos depois, o meia já caminhava em direção à sala de imprensa do CT Evaristo de Macedo para ser apresentado por Diego Cerri, diretor de futebol.
Rodriguinho ficou livre para fechar com o Bahia após acertar sua rescisão com o Cruzeiro, que manteve 20% dos direitos econômicos do atleta. Para assinar com o meia até 2021, com opção de renovação por mais uma temporada, o Tricolor adquiriu 40% dos direitos.
Logo em sua primeira resposta como jogador do Bahia, ele explicou os motivos de ter escolhido o clube; um deles, a estabilidade pelo tempo de contrato, algo que para ele é importante, já que acabou de se tornar papai.
– O Bahia tem poder econômico interessante no momento, estrutura muito boa, time competitivo, treinador de respeito. Me deu estabilidade maior na carreira agora. Contrato de dois anos, com possibilidade de mais um. Eu sou pai de família agora, não sei se vocês sabem. Já tenho certa idade. O projeto que foi apresentado do que o clube espera e deseja para os próximos anos, crescimento maior ainda, isso me trouxe até aqui. Maior clube do Nordeste, isso me convenceu a vir para cá – afirmou.
Rodriguinho teve um ano difícil no Cruzeiro. Depois de um início promissor, ele teve um problema de coluna e passou um longo período sem atuar. Ao todo, ele jogou 22 partidas e marcou oito gols.
Ao falar sobre o problema, ele garantiu que já está 100% recuperado.
– Lógico. Como você falou, inevitável não falar sobre isso. Sofri com a coluna ano passado. Superei, graças a Deus. Isso nunca tinha acontecido na minha carreira, período difícil, passar tanto tempo sem jogar, por uma lesão que não é comum. Deixo meu agradecimento ao pessoal do DM do Cruzeiro, cuidou bem de mim. Estou motivado a fazer um excelente trabalho, me preparar bem, atingir meu auge para ajudar o Bahia a conquistar todos os objetivos – disse.
Rodriguinho explicou que pode ser utilizado por Roger em tantos esquemas quantos forem necessários. Neste ano, o treinador tricolor alternou entre o 4-4-2 e o 4-3-3.
– Já joguei com tripé e com dez centralizando, flutuando. Como o Bahia joga agora com um 4-4-2, já joguei como segundo atacante. Estou muito tranquilo para poder desempenhar essas funções. Roger é experiente, muito inteligente. Me conhece muito bem. Sabe onde posso ter uma melhor performance. Vamos conversar, sentar e resolver o que ele quer que eu desempenhe da melhor forma – disse.
O novo camisa 10 tricolor apenas assistirá ao próximo compromisso do Bahia, que está marcado para esta quarta-feira, contra o CSA, pela Copa do Nordeste. Foto: Felipe Oliveira / EC Bahia. Tribuna da Bahia