Por ANTONIO MASCARENHAS
O senso comum, a experiência do dia a dia, preconiza que a empatia é a prática, o comportamento de se colocar no lugar do outro, todavia, na verdade, seu significado perpassa essa assertiva dicotômica.
Existem dois tipos de empatia: a Cognitiva, pautada na interpretação de sentimentos do outro, já vislumbrando a possibilidade de se colocar à disposição para ajudar, pensando, somente, em seu interesse e a Emocional, cujo interesse é o próximo e o bem comum.
E no ambiente político-partidário essa coisa acontece com frequência. A maioria dos políticos age à luz dos conceitos cognitivos, ou seja, de estabelecer relacionamentos empáticos, visando retorno, em especial, o voto. Geralmente é direcionado aos genitores que, pelo saciamento de interesses, acabam dando retorno nas urnas.
Uma minoria, ao contrário, dá asas à empatia Emocional, a exemplo de Wilson Pedreira, prefeito de Salinas da Margarida. Tachado, por alguns, como “duro”, rígido em suas decisões (mesmo porque, como se observa, visa interesses coletivos), “abre-se todo” diante das crianças. Um exemplo emblemático disso foi que, na última sexta-feira, 06, quando da entrega de uma unidade do CRAS e duas escolas revitalizadas (inclusive com ar condicionado), no Distrito de Porto da Telha e, logo em seguida, em Encarnação, em seu pronunciamento, autorizou levantamento por parte de sua equipe, das condições necessárias para atendimento a pleitos formulados (na oportunidade, de chofre) por alunos da primeira localidade em epígrafe.
Mas o que leva esse gestor a esse “derretimento”, diante das crianças? Obviamente que na condição de leigos nessa área comportamental, não temos como esboçar qualquer tipo de conceito: apenas a pressuposição de que, além de dar asas à rainha das virtudes (a humildade), no momento em que dá ouvidos às crianças, demonstração tácita de outra virtude: a sensibilidade. Crianças não votam, todavia, farão elo entre o presente e o futuro…!
O que se esconde no gesto da criança, na foto acima?! A que atribuir a materialização desse fascínio das crianças para com esses gestor que, já no quarto mandato a frente do município, continua mostrando carisma. Por que a criança se predispôs a realizar a “selfie”? Na sua consciência, qual o referencial que busca nesse grande administrador?
Tema para reflexão…! Fotos, Antonio Mascarenhas
