Neste domingo (26), mais de um milhão de mortes pela covid-19 devem ser registradas em todo o planeta. Até este sábado (26), segundo dados da Universidade Johns Hopkins, 990.872 pessoas morreram pela covid-19 no mundo, com mais de 32 milhões de casos diagnosticados da doença.
O expressivo número de 1 milhão de mortes no mundo será alcançado em meio à flexibilização do enfrentamento à doença no Brasil, o que preocupa os profissionais de saúde.
Divulgada esta semana, uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelou que o total de brasileiros que não adotam medidas de isolamento social contra o coronavírus é o maior registrado desde julho. Ainda segundo o IBGE, em agosto no Brasil, apenas 8,5% da população fez algum tipo de exame para detectar o coronavírus.
Conforme os dados divulgados pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), com os 869 óbitos registrados nas últimas 24 horas, já são 141.406 mortes contabilizadas pela covid-19 no Brasil, o que representa aproximadamente 15% do total de mortes registradas a nível mundial. Ainda de acordo com o Conass, o número de infectados no Brasil, desde que o vírus foi identificado, é de 4.717.991.
O que é o novo coronavírus?
Trata-se de uma extensa família de vírus causadores de doenças tanto em animais como em humanos. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), em humanos os vários tipos de vírus podem provocar infecções respiratórias que vão de resfriados comuns, como a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS), a crises mais graves, como a Síndrome Respiratória Aguda Severa (SRAS). O coronavírus descoberto mais recentemente causa a doença covid-19.
Como ajudar quem precisa?
A campanha “Vamos precisar de todo mundo” é uma ação de solidariedade articulada pela Frente Brasil Popular e pela Frente Povo Sem Medo. A plataforma foi criada para ajudar pessoas impactadas pela pandemia da covid-19. De acordo com os organizadores, o objetivo é dar visibilidade e fortalecer as iniciativas populares de cooperação.
Michael Dantas/AFPEdição: Mauro Ramos, Metro1