As mulheres figuram, até o momento, apenas uma em cada 7 pré-candidaturas aos governos estaduais nas eleições deste ano. O percentual representa apenas 14% do total de pré-candidaturas lançadas até agora. A constatação foi feita por um levantamento realizado pelo jornal Folha de S. Paulo, que mostrou também que o número é inferior ao registrado nas eleições de 2018, quando 15% das candidaturas eram femininas.
Até o momento, 22 mulheres se lançaram como pré-candidatas a governos estaduais em um total de ao menos 161 nomes que devem concorrer nos 26 estados e no Distrito Federal. O percentual poderá ser ainda menor, já que parte das pré-candidaturas ainda não foi referendada por seus partidos. Na Bahia, por exemplo, ainda não há pré-candidaturas femininas.
Em 2018, 30 candidaturas no país eram femininas. Já nas eleições de 2014, foram 20 candidatas mulheres, representando 11% do total de postulantes aos governos.
Somente os estados do Rio de Janeiro, Pará, Maranhão, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Roraima elegeram governadoras mulheres. O Rio Grande do Norte elegeu três vez uma mulher para ocoupar o posto de governadora do estado. Fátima Bezerra (PT), a atual governadora potiguar, foi a única mulher eleita no Brasil para o cargo em 2018 e disputará a reeleição neste ano.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) definiu, em 2018, que pelo menos 30% do fundo eleitoral devem ir para candidaturas femininas. Cabe, no entanto, aos partidos decidirem quais candidaturas serão beneficiadas com os recursos – o que inclui também majoritárias com mulheres ocupando o posto de vice de um candidato homem. Foto: Eduardo Maia/ALRN. Metro1