O União Brasil tem planos ambiciosos para as eleições municipais de Salvador em 2024. Além do principal objetivo que é reeleger o prefeito Bruno Reis, o partido pretende aumentar ainda mais a participação na Câmara dos Vereadores.
A legenda já é a que ocupa a maior quantidade de cadeiras na Casa, com seis parlamentares. Em entrevista ao Bahia Notícias, o presidente da sigla na capital, o deputado estadual Luciano Simões projetou ao menos mais duas vagas para o partido e detalhou algumas exigências do partido para os candidatos.
“Não vamos aceitar ninguém pra ser candidato no União Brasil que tenha menos de 1000 votos. O trabalho está tão bom, as conversas estão rendendo tanto, que a gente já elevou essa linha de corte para 2000 votos. Isso vai me abrir mais vagas. Hoje o nosso partido tem seis vereadores. Você pode colocar aqui que alguns se destacam realmente com votações expressivas como Kiki Bispo, Paulo Magalhães e Duda Sanches. Depois você vem pra uma etapa de vereadores de mandato e suplentes que se equilibram bastante. Gente que perdeu a eleição com muito voto no Democratas de 2020. Então, o que eu estou fazendo? Eu estou enchendo o partido com qualidade, com candidaturas substanciais e a gente tem um diferencial que nenhum outro partido de Salvador tem”, afirmou Simões.
“A gente vai ter um voto de legenda pesado. Em 2020 o Democratas teve 42 mil votos de legenda na eleição onde Bruno Reis se elegeu com 64% dos votos. Eu entendo que Bruno amplia essa margem para 2024, o que vai nos dar, no mínimo, numa conta muito conservadora, pelo menos 50 mil votos de legenda. Bruno nos dá para a legenda de vereadores da União Brasil quase duas vagas completas. E só a União Brasil tem isso. Então, a gente enchendo o partido e não inventando candidaturas, mas sim mostrando uma lista de 44 nomes acima de 2 mil votos, e eu vejo com segurança a gente abrir de 8 a 9 vagas”, acrescentou. Confira a entrevista completa:
O União do Brasil é o maior partido de Salvador. Com fé em Deus, estamos indo para o quarto mandato consecutivo na Prefeitura Municipal depois de ACM Neto e a reeleição de Bruno Reis que com certeza será uma realidade. Como eu encontrei a União do Brasil? Um partido com seis vereadores. Em 2020, ainda Democratas, elegemos sete vereadores. Alexandre Aleluia foi pro PL, no qual ele foi candidato a deputado federal na eleição passada. Temos nomes muito bons que não tem mandato, como os ex-vereadores Felipe Lucas, o ex-vereador Pedro Gordinho, lideranças consolidadas da cidade como Binho di Ganso, Alex Mine, Demétrio, pessoas históricas, desde o PFL. A gente está encorpando o partido, trazendo nomes novos, gente que não é política, que foi um dos pedidos de Neto e de Bruno, e dar uma oxigenada no partido, renovar com qualidade. Lembrando que a eleição de 2024 vai ter um regramento diferente. Do regramento de 2020, cada partido poderia lançar 65 nomes, agora cada partido só pode lançar 44 nomes. Em 2020 Bruno e Neto montaram 14 legendas no leque de apoios, hoje Bruno está definido para ficar entre mais ou menos oito partidos somente, mudou tudo. Saímos de uma realidade onde Bruno lançou 960 candidatos, e hoje não sei se fecha 400 candidatos, então vão ser candidaturas mais encorpadas, não precisa inventar candidaturas, por exemplo, que foi uma realidade em 2020. Inventar candidaturas femininas, por exemplo, não, a gente e tanto Neto como Bruno me deram essa oportunidade de trabalhar faltando um ano pela eleição, então a gente está apurando, dialogando, unindo candidaturas que se ajudam e começando a formatar os núcleos, para ter crescimento orgânico da legenda.
O senhor tem um respaldo total do prefeito Bruno Reis, mas se fala muito também sobre esse contato com o Salvador. Muitas pessoas até chegaram a criticar sobre você não ter tantos votos aqui. Como é que você recebe isso?
A gente tem um movimento forte também de decisões com relação à chapa. Fala-se muito de Ana Paula, a gente sabe que a interlocução da União Brasil não passa diretamente, mas obviamente o senhor vai participar desses debates, dessas discussões. O senhor acredita que exista a possibilidade de manutenção?
Eu sou fã de Ana Paula antes dela ser secretária de Ação Social. Eu sempre acompanhei o trabalho dela junto ao prefeito Bruno Reis, junto ao prefeito ACM Neto, nos bastidores, em cargos de diretoria e por aí vai. Quando ela virou secretária de Ação Social foi um estouro, um sucesso. Eu fiquei muito feliz quando ela apareceu na chapa de vice de Bruno. A simplicidade dela, a religiosidade dela, a força de ser mulher e o serviço prestado que ela tem e o conhecimento que a Ana Paula tem pela cidade…Eu acho que em time que está ganhando não muda, eu acho que a Ana Paula deve ficar na vice, acho que ela soma demais, dá uma tranquilidade para o grupo como um todo, eu tenho acompanhado pela imprensa que mais de 20 vereadores da base de Bruno já declararam isso abertamente, eu acho que vai vir a unanimidade nesse processo.
Se comenta muito sobre a dificuldade que vai ser para se eleger pelo União Brasil. Qual é a avaliação que o senhor faz com relação a esse consciente eleitoral para eleger os variadores?
Não vamos aceitar ninguém pra ser candidato no União Brasil que tenha menos de 1000 votos. O trabalho está tão bom, as conversas estão rendendo tanto, que a gente já elevou essa linha de corte para 2000 votos. Isso vai me abrir mais vagas. Hoje o nosso partido tem seis vereadores. Você pode colocar aqui que alguns se destacam realmente com votações expressivas como Kiki Bispo, Paulo Magalhães e Duda Sanches. Depois você vem pra uma etapa de vereadores de mandato e suplentes que se equilibram bastante. Gente que perdeu a eleição com muito voto no Democratas de 2020. Então, o que eu estou fazendo? Eu estou enchendo o partido com qualidade, com candidaturas substanciais e a gente tem um diferencial que nenhum outro partido de Salvador tem”, afirmou Simões. A gente vai ter um voto de legenda pesado. Em 2020 o Democratas teve 42 mil votos de legenda na eleição onde Bruno Reis se elegeu com 64% dos votos. Eu entendo que Bruno amplia essa margem para 2024, o que vai nos dar, no mínimo, numa conta muito conservadora, pelo menos 50 mil votos de legenda. Bruno nos dá para a legenda de vereadores da União Brasil quase duas vagas completas. E só a União Brasil tem isso. Então, a gente enchendo o partido e não inventando candidaturas, mas sim mostrando uma lista de 44 nomes acima de 2 mil votos, e eu vejo com segurança a gente abrir de 8 a 9 vagas.
A gente sabe que muitos aliados falam de uma certa ciumeira por conta do partido do prefeito. O senhor é presidente municipal da União Brasil, como atender as demandas muitas vezes de partidos aliados?
Já começou a ciumeira, é normal, é do jogo da política, é claro que tanto Neto como o Bruno me orientaram da forma de fazer a conversa, vetaram um certo prestígio de conversa com partidos importantes aliados nossos e eu tenho cumprido a risca, isso aí. Agora sim, o formato de 2020 foi uma coisa, Bruno teve 14 legendas, Bruno vai agora com eleição de 8 legendas, de 960 candidatos para 350 candidatos, então vai sobrar muita gente, dá para fazer uma composição sem criar extra com ninguém, ainda tem aquelas mudanças, o Podemos marchou com a gente na eleição passada, hoje o Podemos está com o PT, vamos esvaziar o Podemos da forma que a gente puder. O PV marchou conosco, eu falo marchou conosco, e hoje o PV formalmente está com eles lá, então essas lideranças que estavam no PV vão ter que migrar para partidos da nossa base. Eu dei o exemplo apenas de duas legendas, o PSC da mesma forma, o MDB, Bruno e Neto ajudaram a montar o MDB, o MDB está do lado de lá, então os nossos amigos que colocamos no MDB vão ser alojados nos partidos da nossa base, então há espaço para isso tudo. A base de Bruno é uma base ampla, eu acho que dá praticamente para renovar o mandato de muita gente e abrir ainda espaço para muita gente nova. Por Mauricio Leiro / Anderson Ramos. Pré-título “Luciano Simões” e Imagem (arquivo Tvsaj). Matéria, Bahia Notícias.