Jornais pelo mundo repercutiram a participação neste domingo (19) do presidente Jair Bolsonaro em protesto em Brasília que pedia intervenção militar e o retorno do AI-5, instrumento da ditadura militar que fechou poderes e instituiu a censura no Brasil.
Bolsonaro discursa em Brasília para manifestantes que pediam intervenção militar
‘The Washington Post’ — Estados Unidos
The Washington Post (EUA): ‘Bolsonaro aparece em protesto de apoio a militares’ — Foto: Reprodução/The Washington Post
O jornal norte-americano reproduziu material da agência Associated Press que relatava a presença de Bolsonaro no protesto. No primeiro parágrafo, a reportagem destaca que a participação do presidente gerou fortes críticas no meio político e que ele desrespeitou as recomendações do próprio Ministério da Saúde para manter o distanciamento social.
‘Clarín’ — Argentina
Clarín (Argentina): ‘Sempre polêmico’. ‘Coronavírus no Brasil: repúdio de juízes e governadores a Jair Bolsonaro por participar de ato pró-ditadura’ — Foto: Reprodução/Clarín
O “Clarín” chamou Bolsonaro de “sempre polêmico” e deu destaque ao repúdio de juízes e governadores ao presidente pela participação aos “atos pró-ditadura”. Segundo o jornal argentino, o fato “intensificou a tensão institucional” no Brasil.
Le Figaro — França
Le Figaro (França): ‘Bolsonaro discursa a manifestantes anti-confinamento’ — Foto: Reprodução/Le Figaro
A reportagem do “Figaro” destaca que Bolsonaro discursou a manifestantes anti-confinamento que pediam intervenção militar e fechamento do Congresso. No texto, o jornal francês destacou a declaração do presidente de que não queria “negociar nada”.
Diário de Notícias (Portugal): Bolsonaro participa em manifestação contra o isolamento e a favor de intervenção militar — Foto: Reprodução/Diário de Notícias
O jornal português repercutiu a presença de Bolsonaro no protesto em Brasília e relembrou que a intervenção militar pedida por manifestantes é proibido por lei. Além disso, o “Díario” afirmou que o presidente contrariou recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do próprio Ministério da Saúde.