O líder da Federação PT, PC Do B e PV, deputado Robinson Almeida, sugeriu, em Indicação encaminhada ao governador Jerônimo Rodrigues (PT), que o Hospital Espanhol seja batizado com o nome Hospital Estadual 2 de Julho. Na reabertura do trabalho legislativo na Assembleia Legislativa, nesta terça-feira (1), o petista celebrou a decisão do governo do estado em tornar o equipamento hospitalar público com atendimento 100% pelo Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com Almeida, o hospital contará com 246 leitos e terá perfil de Hospital Especializado de Referência Regional. A proposta é que o equipamento desafogue a demanda da Rede de Atenção às Urgências e Emergências (clínica médica adulto e pediátrica), com oferta de serviços referenciado pela Central Estadual de Regulação. O Hospital Estadual 2 de Julho terá 70 leitos de UTI (60 adulto e 10 pediátrico) e 176 leitos clínicos (156 adulto e 20 pediátrico), perfazendo um total de 246 leitos.
“Esse equipamento agora é público, 100% SUS, que vai fortalecer a retaguarda de urgência e emergência do atendimento da saúde na Bahia. São mais de 240 leitos, entre eles clínicos e de UTI, adultos e pediátricos, e também vai ajudar a atender os pacientes oriundos da regulação”, informou Robinson Almeida.
“Quero parabenizar o governador Jerônimo por esta importante iniciativa para a saúde pública na Bahia. E nada mais justo, nesse ano em que comemoramos os 200 anos da Independência do Brasil na Bahia que esse equipamento hospitalar, de grande porte, que será entregue ao povo baiano, passe a se chamar Hospital Estadual 2 de Julho”, afirmou o parlamentar.
Hospital Espanhol
Depois de enfrentar uma crise financeira e encerrar suas atividades em 2014, o Hospital Espanhol voltou a funcionar em 2020 para tratamento contra o Coronavírus. Na época, a Justiça Federal autorizou a desapropriação da unidade médica pelo Governo do Estado. Durante pouco mais de três anos de funcionamento como o Centro de Tratamento para Covid, referência no Brasil, a unidade hospitalar atendeu mais de 5 mil pacientes e simbolizou, na Bahia, a luta pela vida e contra a pandemia do coronavírus.