Poucas horas antes da escalada na crise entre Rússia e Ucrânia, na terça-feira, 22, os Estados Unidos bombardearam instalações de radicais do Al-Shabaab, uma filial da Al-Qaeda, na Somália, no Chifre da África. Ainda não foi possível saber o número de vítimas.
Segundo o grupo militar dos EUA na Somália, em nota divulgada nesta quinta-feira, 24, o comando “conduziu um ataque aéreo contra terroristas do al-Shabaab depois que eles atacaram forças parceiras em um local remoto perto de Duduble”.
Ao todo, entre 2019 e 2020, os EUA realizaram 116 ataques aéreos contra o grupo extremista na Somália. A Anistia Internacional informa que há civis entre as vítimas. No final de 2020, o então presidente Donald Trump ordenou a maior parte dos militares estadunidenses deixassem o país.
A Somália vive turbulência política em meio a atuação de grupos extremistas e operações do exército somali e dos militares dos EUA. A eleição parlamentar do país, que estava marcada para acontecer nesta semana, foi adiada para o próximo mês. Além disso, a nação do Chifre Africano vive sua pior seca em uma década.Foto: Anistia Internacional. A Tarde