Por ANTONIO MASCARENHAS
Inegavelmente, 2020 tem sido um ano atípico, não apenas em face dos transtornos causados pelo coronavírus que, de forma sorrateira, vem ceifando vidas em todo o planeta, causando mudanças economico-sociais sem precedentes mas, também, pelas circunstâncias coercitivas que fazem com que as pessoas fiquem submissas a toda uma situação que, até haja aplicação em massa de uma vacina, deveras eficaz, as pessoas têm que se adaptarem a essa nova rotina existencial.
E, em meio a toda essa situação, ao distanciamento social, utilização de cuidados sanitários para a contenção desse inimigo comum, a engrenagem social continua, mesmo porque além da prevenção à saúde, a necessidade imperativa de que a dinâmica econômica tem que continuar.
Numa sociedade plural, em que, infelizmente, a desigualdade social campeia, fomentada pela não geração de mecanismos que possibilitem a geração de emprego e renda, de forma universalizante, e a educação não é vislumbrada como elemento crucial em todo um processo de transformação, a violência acaba ganhando corpo. Por conta disso, direitos são preteridos, violados. Nessa alçada, aqueles que dizem respeito à proteção de crianças e adolescentes.
Felizmente, nos diversos rincões do pais, e não é diferente em Santo Antonio de Jesus, guardiões estão atentos para que a violação seja reprimida e, nesse contexto, o Conselho Tutelar tem sido um instrumento valiosíssimo para que índices estatísticos de violência envolvendo jovens em formação sejam, paulatinamente, minorados.
Comemorando essa performance no município, os conselheiros tutelares da atual gestão, Joélia Barreto (atual presidente), Andresa Queiroz, Lauro Sousa, Emanuelle Feitosa e Débora Lobo, ao lado dos servidores Rosa, Rita, Cláucio, Walter, Ana, Silvana e Nilda, realizaram um café da manhã, precedendo mais um dia de atendimento ao público. 
