O município de Cachoeira, no Recôncavo Baiano, retomou, nesta terça-feira (25), o posto de sede do Governo do Estado, em cerimônia realizada na Câmara de Vereadores e presidida pelo governador Jerônimo Rodrigues. Durante o evento, o chefe do Executivo anunciou medidas para fortalecer os laços históricos e cultural local, incluindo o reconhecimento de Cachoeira como parte importante para a história da independência do Brasil.
“Encaminharei um documento ao Ministério de Educação [MEC], orientando que os livros e o currículo escolar possam contar a história real do nosso povo, que não é só da Bahia, mas do Brasil”, pontuou Jerônimo Rodrigues, que anunciou, também, o lançamento da Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica 2024).
A comitiva do governo, liderada pelo governador Jerônimo Rodrigues, contou com a presença do chefe de gabinete da Secretaria do Meio Ambiente, André Ferraro, representando o secretário da pasta, Eduardo Mendonça Sodré Martins. O Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) também marcou presença, com a diretora-geral, Maria Amélia Lins, destacando o compromisso do governo com a pauta socioambiental na região.
O governador voltará à Cachoeira no dia 29 de junho para anunciar ações nas áreas de educação, segurança, infraestrutura, turismo e desenvolvimento rural. Em relação à pauta ambiental, o Governo da Bahia vem desenvolvendo, nos últimos anos, uma série de ações na região do Recôncavo Baiano. Uma das iniciativas é a regularização ambiental dos territórios quilombolas, por meio do Cadastro Estadual Florestal de Imóveis Rurais (Cefir).
O cadastro Cefir de um território quilombola, considerado um imóvel rural de propriedade coletiva, representa um avanço para a comunidade. Isso porque abrange a história, cultura e fortalecimento da conservação dos recursos naturais e o desenvolvimento sustentável do meio rural.
Em parceria com o consórcio público da região, o Inema e a Sema têm implementado ações para a preservação ambiental, como o manejo sustentável dos recursos naturais e a conservação da biodiversidade local, por meio do Programa Gestão Ambiental Compartilhada (GAC). Também são desenvolvidos programas de educação ambiental para sensibilizar a população sobre a importância da preservação ambiental e do uso sustentável dos recursos naturais.
O Cefir na Bahia é obrigatório de acordo com o Novo Código Florestal Brasileiro e tem como objetivo compor uma base de dados para controle, monitoramento, planejamento ambiental, econômico e combate ao desmatamento. Ele identifica e mapeia áreas de preservação permanente, reservas legais e áreas de uso sustentável, além de oferecer acesso a políticas públicas nos âmbitos municipal, estadual e federal.
Fonte: Ascom/Sema