O executivo de futebol do Bahia, Carlos Santoro, concedeu entrevista a TV Bahea, canal oficial do clube no Youtube, onde respondeu a questionamentos elaborados pelos sócios torcedores. Foram mais de 1.500 perguntas enviadas pelos associados ao site oficial do plano.
Questionado sobre a contratação de Luciano Juba, o gestor afirmou que o atleta chega para defender o Esquadrão de Aço no dia 1° de setembro. Santoro trouxe detalhes da negociação.
“O que eu posso dizer ao torcedor é que sim, [Luciano] Juba é atleta do Bahia a partir do dia 1° de setembro. Foi dito pela imprensa que nós fizemos uma abordagem ao Sport no início da janela, porque a gente tinha total interesse em ter o Juba aqui a partir do dia 1° de julho. Fizemos uma oferta oficial. No paralelo, nos últimos 15 dias da janela, por intermédio do agente do atleta, foi abordado o tema novamente se a gente teria novamente disposto a retomar com a oferta. A gente tinha concluído a operação do Ratão , que ela ocorreu da lesão do Kayky. No nosso entendimento, não faria o menor sentido o investimento nos últimos 15 dias da janela, sendo que a gente já tinha perdido o atleta nos últimos 45 dias”, revelou.
Sócios também perguntaram sobre como o Grupo City avalia o trabalho de Renato Paiva. Carlos Santoro explica que, com a chegada dos novos reforços, é necessário aguardar mais para saber sobre a evolução do time.
“O trabalho do Renato é avaliado diariamente, como são preparadas as sessões de treinamento, como é preparado o plano de jogo e como é apresentado aos atletas. Depois desse jogo contra o América-MG, precisamos ver como continuará sendo essa evolução. É verdade que agora depois de sofrermos um pouco com lesões e com equilíbrio de algumas contratações que nós executamos nessa janela, a gente entende ter tornado o elenco mais competitivo”, disse.
Com o fechamento da janela de transferências, o Bahia não contratou um centroavante para reforçar o setor de ataque. Carlos Santoro diz que não tinham opções no mercado e que a diretoria não irá desperdiçar dinheiro com investimentos equivocados.
“Não só a posição de 9, mas a de outras. A gente tem um departamento de scouting e vem olhando o mercado e analisando as possibilidades. Chegou um determinado momento do mercado que nós entendemos que as opções que existiam no mercado teriam condições que não condizia com que o atleta vale”, explicou.
“A gente não vai fazer loucuras, gastando mais que o orçamento ou endividando o clube no futuro, a gente decidiu não fazer esse investimento”, completou. Carlos Santoro é o executivo de futebol do Bahia –