Caçada a Paulo Cupertino teve campana em velório e fuga em caminhão

A Polícia Civil de São Paulo usou um leque variado de estratégias de investigação na caçada do empresário Paulo Cupertino, acusado de matar o ator de “Chiquititas” Rafael Miguel e os pais, que durou três anos e levou à captura na última segunda-feira, 16.

Agentes chegaram até a monitorar o velório da mãe de criação do suspeito, em 2020, na expectativa de que ele fosse disfarçado ao local. Foram também por algumas vezes a fazendas em Mato Grosso do Sul (MS), possivelmente onde o acusado se escondeu por mais tempo. Pouco antes de uma dessas idas, ele teria fugido em um caminhão carregado de melancias.

O empresário acabou sendo preso em São Paulo no início da semana. Cupertino chegou ao prédio da delegacia-geral da polícia com ares de celebridade e até ironizou as buscas. À medida que o tempo foi passando, relatos indicam que ele assimilou melhor que havia sido preso e saiu cabisbaixo do local.

A delegada da Divisão de Capturas Ivalda Aleixo, uma das responsáveis pelas investigações, detalhou momentos da caçada e as primeiras horas após a prisão. No começo, em junho de 2019, conta a delegada, a polícia conseguiu monitorar os rastros iniciais do fugitivo, ainda que estivesse alguns passos atrás dele. “O fato foi no domingo. Ele vai para São Roque [SP] na madrugada e, na terça-feira [17], para Campinas [SP]. De lá, consegue pegar um ônibus e vai para Ponta Porã [MS].”

Fonte: CNN Brasil