Foi encerrada nesta sexta-feira (18) a 6ª edição do Animaí, festival de animação e games realizado no Subúrbio 360, no bairro de Coutos. O evento, que começou na quarta (16), contou com o apoio da Prefeitura de Salvador, através da Fundação Gregório de Mattos (FGM) e da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult), por meio do edital SalCine.
O festival ofereceu uma série de atividades para os alunos do Subúrbio 360, incluindo workshops, oficinas, seminários, exposições de artistas e mostras competitivas de filmes. Também foram disponibilizadas atividades como arenas de dança digital e jogos eletrônicos, espaço de realidade digital, além de jogos de mesa e outras interações.
A diretora do Escolab Subúrbio 360, Cíntia Bittencourt, ressaltou a importância do evento, que reuniu cerca de 1.200 alunos por dia. “É um privilégio receber este festival, onde as crianças têm acesso a tecnologias inovadoras, aprendendo sobre robótica, games e interação. Não se trata apenas da mecânica, mas do desenvolvimento completo, com atividades como dança eletrônica, construções, jogos e competições. Além disso, há uma interação audiovisual, com curtas exibidos no nosso teatro, que transmitem valores e condutas que vão ajudá-las ao longo de suas vidas”, comentou.
A professora Lourdes Costa Santos mencionou o impacto positivo dessas atividades para os alunos da unidade. “Essas atividades proporcionam às crianças a oportunidade de usar a sua criatividade e desenvolver o raciocínio lógico. São diversas atividades interessantes que elas fazem com grande entusiasmo, e que contribuem para o desenvolvimento de habilidades e competências que já trabalhamos em sala de aula”, afirmou.
Diretora-geral do Animaí, Aline Cléa reforçou a importância de oferecer oportunidades que vão além da sala de aula. “Para mim, que estou no Animaí desde 2007, quando o evento começou, é sempre a realização de um sonho poder oferecer aos estudantes atividades que dificilmente teriam acesso em outros espaços. Aqui, trazemos atividades educativas, interativas, ligadas à tecnologia e inovação, além de filmes e animações, para que conheçam outras realidades, tanto de crianças que produzem animações em outros lugares quanto de realizadores que trazem conteúdos significativos e valores”, contou.
“Queremos que elas possam sonhar e viver uma fantasia”, acrescentou Aline, que também antecipou o retorno do festival para a capital em dezembro para a premiação da Mostra Competitiva de Animação e Games, no Cine Glauber Rocha e no Teatro 2 de Julho, entre os dias 5 a 8 de dezembro.
Experiência – Entre os estudantes que participaram das atividades, Maria Júlia Leal dos Santos Lopes, de 12 anos, compartilhou sua vivência. “Eu queria muito jogar Just Dance, porque eu já participei de um evento de anime, e lá tinha Just Dance. No começo, eu não sabia jogar, mas depois aprendi. Agora, vi que aqui tem dança digital, e pensei: ‘Quero jogar tudo, aprender tudo’. Talvez, quando eu crescer, eu queira ser empresária de jogos, ganhar milhões de reais e ser rica. Já me vejo assim”, projetou a jovem.
Ao seu lado, Marielle de Souza da Conceição, de 11 anos, também aluna do Subúrbio 360, comentou sobre a ansiedade e empolgação que estava em participar. “Estou achando tudo muito bom, eu estava ansiosa para jogar vários jogos, principalmente os de realidade virtual. Estou achando tudo muito legal, porque nunca tive a chance de brincar com essas coisas antes, então estou um pouco nervosa para experimentar tudo. Acho que essas atividades ajudam a exercitar a mente, fazendo você lidar com coisas que não conhecia”, declarou.