O deputado estadual Alan Sanches (DEM), após percorrer diversas e diferentes estradas no feriado de Sete de Setembro, em visitas às suas bases, faz apelo suprapartidário ao governador Rui Costa (PT) para que destine orçamento para a Secretaria de Infraestrutura, no sentido de que manutenções sejam feitas nas rodovias baianas com brevidade.
Conforme ele chama atenção ao governo estadual, é preciso um olhar mais atento para a necessidade de que a pasta tenha autonomia para investir em manutenção, antes que se precise refazer de forma geral novos trechos ainda considerados bons.
“Que precisam apenas de um reparo bem feito, como ocorre em qualquer bom governo, qualquer boa gestão, para que não se olhe para essas rodovias apenas quando não mais tiver jeito e tudo tenha que ser refeito com prejuízos para os cofres públicos e, consequentemente, para o bolso do consumidor, que é sempre quem paga a conta”, destacou, completamente saber da competência do secretário Marcus Cavalcanti, mas que encontra-se com as “mãos atadas”.
Alan Sanches cita estradas totalmente recuperadas há três anos no máximo, mas que nunca viram qualquer tipo de obra, no sentido de conservação. Ele cita, por exemplo, a 99 que liga principalmente a parte de Pojuca, até Araçás e depois a BR-101.
“Com regiões de fuga de material, com pista interrompida, essa estrada encontra-se há mais de dois anos com os que trafegam pelo local sofrendo com isso. Nós temos também a BR-001, principalmente no trecho de Valença para Taperoá e Nilo Peçanha cheia de buracos. Uma malha viária extremamente envelhecida que a gestão não olha para ela e transforma-se cada vez mais num risco para que trafegam por lá”, frisou.
Alan Sanches não deixou de exemplificar ainda “os 6 km da entrada de Santo Antônio de Jesus até São Miguel das Matas totalmente esburacados”.
Por fim, reforçou o que considera dinheiro sendo jogado fora. “Porque, a partir do momento que você não dá logo a manutenção aquele buraco que é pequeno e se torna maior, maior, maior e depois o custo se torna extremamente elevado tendo que reformar a pista toda quando se poderia ter feito os reparos iniciais, as manutenções rotineiras, com as operações tapa-buracos. Não posso achar outra coisa senão que se precisa de um olhar diferenciado para as rodovias baianas e hoje o governo do estado não tem”, reforçou.