Imagem do preço de gasolina no Posto 101, Conceição do Almeida, a 8 km de S.A.Jesus
Por ANTONIO MASCARENHAS
Que a carga tributária neste país é escorchante, não temos dúvidas. A política de preços, nesse segmento, segue parâmetros totalmente diferenciados (sempre para cima). É inconcebível, por exemplo, que determinados postos de combustíveis pratiquem preços exorbitantes. Preços diferenciados é admissível, em se considerando as distâncias rodoviárias. O que não se pode aceitar é que postos de combustíveis existentes em Santo Antonio de Jesus continuem com os preços “nas alturas”, enquanto, logo ali, no Posto 101 (BR 101, próximo ao acesso de Dom Macedo Costa) venda o mesmo produto com diferença (a menos) substancial.
Imagem do preço de gasolina no Posto Timbira, Cruz das Almas
A população, com razão, reclama. Seria de bom alvitre que a Associação Comercial que tem não apenas o dever de lutar pelos interesses de seus associados, possa inferir junto ao Ministério Público para que os empresários do ramo de combustíveis não pratiquem preços tão elevados. É mais vantagem, para quem vai para Salvador, por exemplo, deixar para abastecer no Posto 101. Toda economia, hoje, é importante. A Tvsaj também se engaja nesse trabalho de dar espaço à cidadania. Antes dos interesses individuais, os de cunho coletivos. Enquanto o Posto 101 comercializa a gasolina comum a R$ 4,14 e o Posto Timbira (Cruz das Almas), R$ a 4,19, aqui em Santo Antonio de Jesus, o preço praticado de 4,69. Um absurdo.
LÓGICA DE MERCADO
Dizem os especialistas em comércio que a lógica mais inteligente, na comercialização, é praticar preços menores (em que pese margem de lucro menor) o ganho supera no volume das vendas. Quanto mais se vende, maior o lucro. Mas a ganância é tanta em Santo Antonio de Jesus que não se pensa no consumidor. Fotos, Nega Ju.
PRÁTICAS COLOCAM EM “XEQUE” O SLOGAN “COMÉRCI0 MAIS BARATO DA BAHIA”, em S.A.JESUS
A Associação Comercial de Santo Antonio de Jesus desenvolveu uma política de marketing muito bem feita, de maneira que o slogan “comércio mais barato da Bahia” contribuísse (e muito) para a pujança desenvolvimentista do município. Acabou emplacando. Acontece que o consumidor quer ver essa performance em todos os segmentos: materiais de construção, confecções, utilidades do lar, produtos alimentícios, etc., etc, e, também, no segmento de combustíveis. Se uma célula desse organismo não é está em sintonia com essa conjuntura, toda uma propaganda, toda uma “merchandising” acaba caindo por terra. E, como resultado: o efeito cascata, de consequências imprevisíveis ao longo do tempo. Imagens Antonio Mascarenhas (Tvsaj.com.br) e Nega Ju (Gazzeta do Recôncavo)